sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mustaine, o cristão no meio da escuridão

Falar em cristãos no mundo do heavy metal é sempre algo polêmico. A polêmica se dá por causa dos dois grupos em discussão: há evangélicos que acham que todo headbanger é adorador do Capeta por escutar Rock, e por consequência há Headbanger que acha que evangélicos são bitolados, e que pra ser um bom metalhead você tem que ser ateu (reparem na generalização imposta com o "há"). Queria saber quem que estabeleceu estas leis aos dois grupos. Enfim, não entrando muito no mérito desta discussão de conceitos de X ou Y, vamos ao assunto que desejo abordar: a religiosidade do vocalista e fundador da banda de Trash Metal, Megadeth, Dave Mustaine.


Não tem como falar de polêmicas no mundo do Heavy Metal, sem tocar no nome do fundador do Megadeth, nem que seja pelo menos uma vez. Sua vida sempre esteve ligada a muita bebida e drogas. Vivia mais alcoolizado do que sóbrio, fato este que fez que ele fosse expulso do Metallica em 1982. Porém este estereótipo mudou em 2004, o ano de sua conversão ao cristianismo.

A mudança do astro do metal pode ser vista na entrevista que ele concedeu ao TheDailyTimes.com em 2009 (não consegui achar a entrevista original, por isso estou usando o trecho que foi publicado no site Wiplash.net, que fala sobre a entrevista; links no final do post). Quando perguntado sobre sua conversão, disse:
"Houve um momento de ajustes de contas em que meu escudo estava destruído, e eu estava nesta montanha e não havia nenhuma cruz no topo dela. Foi apenas um daqueles pensamentos - Eu fui batizado luterano, criado como testemunha de Jeová, me envolvi com a feitiçaria e satanismo e pratiquei Magia Negra. Minha esposa estava em outra coisa, e eu estava pensando que era um culto, então eu voltei a ser um testemunha de jeová, mas eu não estava feliz. Olhando para aquela cruz, eu disse seis simples palavras - 'O que eu tenho a perder?'. E minha vida toda mudou. Tem sido difícil, mas eu não mudaria por nada.  
Eu prefiro... viver minha vida inteira acreditando que existe um Deus e descobrir que não há nenhum, do que viver minha vida inteira pensando que não existe um Deus e então descobrir, quando eu morrer, que existe."
O vídeo a seguir é uma entrevista que Dave concedeu ao canal ABC (toda em inglês) no documentário Beyond Belief episode, Battle With The Devil.


No vídeo Mustaine é fala da sua infância, sobre pactos que já fez antes de se tornar cristão, e quando perguntado se heavy metal é coisa do diabo, responde:
"(...) em alguns casos sim. Mas não em todos. Há bandas que acreditam em Deus e o glorificam. Oram todas as noites antes de entrar nos palcos. (...)"
 A conversão de Dave começa a atingir o som do Megadeth a partir do álbum The System Has Failed (2004), de lá pra cá, é mais difícil se escutar músicas com uma pegada mais "Dark". Segue algumas músicas que, de alguma forma podemos ver a opção religiosa do vocalista:








fontes: http://noticias.gospelmais.com.br/dave-mustaine-megadeath-converteu-perigoso-cristao-22434.html
http://whiplash.net/materias/news_869/098797-megadeth.html
http://whiplash.net/materias/curiosidades/151861-megadeth.html
http://whiplash.net/materias/opinioes/121323-megadeth.html
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Rappa: abordando problemas sociais desde o início

Em 1993, Marcelo Lobato (teclado), Xandão (Guitarra), Nelson Meirelles (baixo) e Marcelo Yuka (bateria) saíram em turnê com cantor Pappa Winnie pelo Brasil. Porém, logo depois decidiram formar seu próprio grupo, só faltavam achar um vocalista. Não demorou muito e acharam Marcelo Falcão para o posto.


Com essa formação, lançaram em 1994, o seu primeiro álbum auto-intitulado. Este disco traria músicas marcantes e que demostrariam para todos qual seria a pegada da banda. Músicas como Não Vão Me Matar, Todo Camburão Tem um Pouco de Navio Negreiro e o cover da música Candidato Caô Caô do Bezerra da Sila marcam o CD. Este foi o único álbum com a participação de Nelson Meirelles, que depois fora substituído por Lauro Farias.




Em 1996, enfim veio o sucesso total com o disco Rappa Mundi. As músicas destes álbuns se tornaram grandes hits nacionais, todas elas adoradas pelos fãs, fazendo com que em todo show sejam cantadas pelo menos 3 delas. Pescador de Ilusões, A Feira, Miséria S.A, O Homem Bomba.... são como hinos do grupo.




3 anos depois, em 1999 mais um disco para impactar a sociedade brasileira, Lado B, Lado A, trazia músicas como Me Deixa, Tribunal de Rua, O Que sobrou Do Céu entre outros sucessos. Este álbum gerou as primeiras premiações do VMB (Video Music Brasil) para o grupo, no total foram 6 prêmios com o clipe de Minha Alma e 3 com O Que Sobrou Do Céu.






Vítima da violência brasileira, o baterista Marcelo Yuka é baleado após tentar impedir um assalto. O tiro faz com que Yuka fique paraplégico, impossibilitando-o de tocar seu instrumento. Mesmo assim, continuou compondo e trabalhando com o grupo. A banda passa a ser um quarteto, pois Lobato troca o teclado e assume o posto de Yuka. No finzinho de 2001, Marcelo Yuka resolve sair da banda por definitivo para seguir com projetos particulares.

No mesmo ano da saída de Yuka, lançam o sue primeiro disco ao vivo, Instinto Coletivo. Mais um álbum que faz com que o grupo receba vários prêmios no evento da MTV.

Em 2003, lançam seu 4° álbum de estúdio. O Silêncio Q Precede o Esporro, traz em seu repertório músicas como Rodo Cotidiano(música esta que teria a participação de Maria Rita no Acústico MTV), O Salto e Reza Vela.



Em 2005, sairia o grande sucesso, o álbum Acústico MTV, que continha grandes sucessos da banda e traria mais duas inéditas, Na Frente do Reto e Não Perca As Crianças De Vista. Neste show, teve-se a participação de Maria Rita (Rodo Cotidiano) e Siba da Rabeca (Homem Amarelo). Este disco receberia os prêmios de 'Melhor Grupo' e 'Melhor Show' do Multishow. O DVD deste mesmo show (lançado em 2006), ganharia mais um prêmio do canal como 'Melhor DVD'. Com este álbum, O Rappa foi indicado aos prêmios do Grammy Latino de Melhor Disco Brasileiro de Rock e Melhor Performance de Vídeo Longo.




3 anos depois do grande sucesso da carreira, O Rappa lança seu 5° álbum de estúdio, 7 Vezes. Disco só de inéditas, como as músicas 7 Vezes, Meu Santo Tá Cansado, Monstro Invisível, Súplica Cearense (música esta que é a preferida deste que escreve) ....




Em 2010, lançam o DVD com o Show feito na favela da Rocinha, O Rappa Ao Vivo.




Fontes: http://www.orappa.com.br/biografia/
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domingo, 20 de janeiro de 2013

Opinião

"Posso não concordar com nenhuma da palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.
Voltaire
Começo o texto com essa frase do filósofo francês para reforçar uma tese que, no meu ponto de vista, está sendo esquecido pela sociedade brasileira. O direito de liberdade de expressão de cada cidadão, o direito do cidadão expor sua opinião para ser discutida em prol de soluções ou de aprendizado coletivo é algo que está sendo perigoso ser feito. Digo isso por analisar certos fatos como:

Se você expressa sua opinião contra o PT, você é tucanista;
Se você expressa sua opinião contra o PSDB, você é Petista;
Se você expressa sua opinião contrária ao estilo de vida homossexual, você é homofóbico;
Se você expressa sua opinião sobre o sistema de cotas para negros, você é racista;
Se você expressa sua opinião contra os evangélicos, católicos, etc, você é ateu;
Se você expressa sua opinião contra o ateísmo, você é religioso bitolado;

E por aí vai. Hoje, quando você se expressa de uma forma sobre um assunto qualquer, há sempre agentes defensores da causa para te julgarem, te taxarem, antes mesmo de te questionar sobre o porque de achar isso. Não querem um bom embate, de discussões inteligentes, e sim, querem te colocar como o mau da história perante a um público que por medo de consequências, não expressa o que acha.

Como Voltaire disse, por mais errada que possa ser uma opinião, você deve escutá-la e não criticá-la. Pois só assim, você pode argumentar sobre os fatos, aprender ou ensinar sobre tal coisa, mudando a sua ou a opinião do próximo.

E só pra garantir, esta é MINHA OPINIÃO! rs 
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sábado, 19 de janeiro de 2013

Parabéns à Janis

Há exatos 70 anos nascia em Porth Arthur, Texas, umas das mulheres que viria a ser tornar a primeira mulher a brilhar no mundo do Rock. A cantora branca de voz negra, como era chamada, morreu em 1970, porém sua voz continua viva nos corações dos fãs. Por isso, faço essa homenagem em poucas palavras, mas com vídeos de covers de suas músicas. Parabéns Janis Joplin  !!!






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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O som pesado do Arch Enemy,

Arch Enemy

Bem, nada melhor que voltar a postar música no blog, principalmente, quando o autor aprende sobre novas bandas, como é o caso desta abordada nesse post. Ontem, dia 17 de janeiro, conversando com um amigo no facebook, ele me manda um link do youtube. Neste link tinha a seguinte música:


O som da banda Arch Enemy é pesado, fazendo jus ao Death Metal Melódico. Nunca tinha escutado a banda, me impressionei, principalmente por ter no vocal uma mulher. Por isso, resolvi pesquisar sobre o grupo e mostrar pra quem ainda não a conhece sua formação.


  • História
Em 1996, na cidade de Gotemburgo, Suécia, os irmãos Michael e Christopher Amott (ambos guitarristas) decidem formar uma banda de metal, para isso, chamam Johan Liivia (baixo e vocal) e Daniel Erlandsson (bateria).

Ainda em 96, lançam Black Earth, o primeiro álbum da banda, em seguida partem em uma turnê de dois anos, com a intenção de colocar o Arch Enemy em evidência no cenário europeu. Durante esta turnê, Daniel sai da bateria por questões pessoais, em seu lugar, entra Peter Wildoer. Outro fato que ocorreu durante a turnê, foi a entrada de Martin Bengtsson, baixista. Esta entrada ocorreu devido ao fato que John queria ficar voltado apenas para os vocais.

Black Earth (1996)
Em 1998, lançam seu segundo álbum, este que teria 20 mil cópias vendidas no Japão, país onde é o principal mercado da banda. Stigmata fez com que a banda se apresentasse no festival Wacken Open Air, da Alemanha. Nesta ano, Michael foi considerado o segundo melhor guitarrista pela revista Burn!.

Stigmata (1998)
O mercado japonês foi algo tão importante para a banda, que em 1999, lançam apenas no Japão, o álbum ao vivo Burning Japan - live in Japan. E em 2008, lançaram um DVD e um CD duplo, Tyrants of the Risisng Sun - Live in Japan.

Burning Japan - Live in Japan (1996)

Tyrants of the Rising Sun - live in Japan (2008 - CD e DVD)
Foi no ano de 1999 que lançam, o melhor álbum da banda segundo a crítica, Burning Bridges. O sucesso do disco foi tanto, que a banda foi a indicada da Suécia ao Grammy como melhor banda de Hard Rock, o que fez sua popularidade aumentar ainda mais, principalmente no continente americano (Norte e Sul), lugar onde a banda não tinha tanto conhecimento da mídia. 

Burning Bridges (1999)
Em 2001 acontece um mudança inesperada. Johan Liviia sai durante a gravação de mais um álbum do Arch. Rapidamente os irmãos fundadores, agem fazendo testes para descobrir um novo vocal para o grupo. Até que acham (a linda) Angela Gossow, que com sua voz poderosa deu um outro patamar a banda. Com ela devidamente estabelecida lançam Wages of Sin.

Wages of Sin (2001)
Antes de lançar mais um álbum em 2003, lançam um EP em 2002, chamado Burning Angel. O disco de 2003, Anthems of Rebellion, foi o que mais vendeu na Europa, consagrando Angela como a mais respeitada vocalista do Metal.
Burning Angel (2002)
Anthems of Rebellion (2003)
Em 2004, lançam mais um EP, Dead Eyes See No Future. Destaques para os covers de Symphony of Destruction (Megadeth) e Kill With Power (Manowar). Já em 2005, lançam Doomsday Machine considerado o disco mais intenso do Arch Enemy.

Dead Eyes See No Future (2004)
Doomsday Machine (2005)
 Em 2007, mais um EP é lançado antes do álbum, Revolutions Begins. Logo em seguida, no mesmo ano, ocorreria o lançamento de Rise Of The Tyrant, o sétimo álbum do grupo. Na opinião de Gossow, esse é o álbum com mais emoção do grupo.

Revolutions Begins (2007)
Rise of  theTyrant (2007)
Depois de 2 anos de muitos shows, o Arch Enemy lança The Root of All Evil, este disco teria músicas regravadas do tempo em que Angela ainda não fazia parte da banda. Este álbum fez com que saíssem em turnê pela Ásia e Oceania.

The Root if All Evil (2009)
O último álbum a ser lançado pela banda foi o Khaos Legions, que possui no disco japonês, o cover da música The Zoo (Scorpions). Até o momento, nenhum rumor sobre um futuro novo álbum.

Khaos Legions (2011)
  • Destaque
Angela Gossow, vocalista do Arch Enemy
Não há como falar do Arch Enemy sem dar destaque a linda da Angela Gossow. Nascida na cidade de Colônia, Alemanha em 1974, se tornou vocalista da banda após a saída de Johan Liivia. Antes do Arch Enemy, trabalhava com publicidade e cantava no grupo Mistress. Fã declarada de artistas como Scorpions, Death, Slayer, é ateia e anarquista convicta e declarada. Está para existir vocalista mais linda que ela no mundo do metal!



Escutem algumas músicas da banda:








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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Jantar dos otários

Bem pessoal, sei que a última postagem do abordava uma questão mais social, por consequência, esta deveria ser de música, já que é o que o blog pretende abordar com maior ênfase. Mas a minha indignação hoje bateu recorde, por isso tenho que escrever sobre duas noticias que vi, sendo a última a que me indignou de fato.

Sou um cara que assiste poucos jornais, assisto de vez em quando. Prefiro ler jornais ou revistas na internet para me manter atualizado, pois acho que lendo, podemos formar melhor nossa opinião do que assistindo algo. Vamos à notícia que li e achei interessante (http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/01/descoberta-de-vida-extraterrestre-afetaria-religiao-e-filosofia-diz-relatorio.html).



A organização do Fórum Econômico Mundial listou os "Fatores X". Estes são assuntos que segundo eles, no futuro deveriam ser discutidos pelo mundo, pois são fatos que podem mexer com a economia global. Assuntos como, avanços no campo da saúde, mudanças climáticas e vida inteligente fora da Terra estão pautados no fórum. Todos com o intuito de planejar como será possíveis gastos nessas áreas. O que acho interessante são as pesquisas sobre a vida além deste mundo. Pesquisadores trabalham duro pra descobrir se existe, se são mais inteligente que a gente, ou não. Pesquisas interessantíssimas.

Mudando para a notícia que vi no Jornal da Band, sobre o PT. Poderão achar que "aaah o autor do blog é tucanista, é da oposição etc etc...", mas digo que não sou de partido A ou B, estou aqui para abordar temas que acho vexaminosos de todos os partidos. E por o Partido dos Trabalhadores estarem no poder, ou seja em mais evidência, fica meio que óbvio que será mais abordado do que os outros. Enfim vamos à notícia. http://www.band.uol.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000568211

Um jantar para pagar dívida de condenados do Mensalão. Os membros do partido de Brasília prometeram que será o primeiro de muitos que serão feitos, e que os condenados não terão que arcar com dinheiro do "próprio bolso". Do "próprio bolso", dessa forma mesmo, sublinhado, em itálico e negrito para que você veja a que ponta chega o fanatismo (leia "a anencefalia") das pessoas. Não querem que o dinheiro saia do bolso dos condenados! Mas será que eles não entendem (ou se fazem que não entendem) que esse dinheiro é NOSSO! O dinheiro do mensalão, é meu, seu, é NOSSO, só que não estão investidos na sociedade e sim no bolso deste que estão sendo defendidos por partidários. O que mais irrita é que, nunca se viu este partido fazendo um jantar para arrecadar fundos em prol da ajuda de vítimas de tragédias, como a que aconteceu na região serrana, ou mais recente, a que aconteceu em Xerém. Nunca se viu arrecadarem fundos para, sem fins eleitorais, ajudarem um hospital com crianças com necessidades,....

Enfim, a atual situação política no país é tão conturbada, que quem tem caráter hoje em dia, sente vergonha. Me leva até fazer um pedido, caso realmente exista vida inteligente fora do mundo: "Por favor, caso venham visitar este país de hipócritas, não fiquem! Vocês não aguentariam tanta sujeira por tanto tempo. E quando forem embora, se puderem me levar, agradeço. Minhas esperanças já acaboram."

Fiquem com um vídeo que mostra que se 40% da população pensasse como ele, estaríamos em um país melhor:



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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Preço pago por exercer o direito da nossa Democracia

" IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença."
Este é o inciso nono do artigo 5° da Constituição Federal. Essa é (ou era pra ser) uma das garantias fundamentais do cidadão que habita neste país. A liberdade de expressão é uma das poucas coisas que nos faz sentir que estamos vivendo em uma Democracia de fato.

O motivo que gerou este texto, foi uma matéria do JB (Jornal do Brasil, segue link: http://www.jb.com.br/rio/noticias/2013/01/14/perseguicao-politica-empresa-demite-operarios-por-apoio-a-indios-no-maracana/).

José Antônio dos Santos (esq) e Francisco de Souza
Esses dois brasileiros, sofreram atentados contra seu direito fundamental como cidadãos brasileiros. Foram demitidos dos seus empregos por exercerem o seus direito. Sim! Demitidos por exercerem seus direitos!!! Não estou aqui para reescrever a matéria apresentada, mas vou dar uma breve pincelada sobre o caso.

Os ex-funcionários do Consórcio Maracanã foram dispensados depois de terem apoiado a permanência da Aldeia Maracanã, no antigo prédio Museu do Índio no Rio. Apoiaram uma causa que para o governo está sendo um empecilho. Poderão falar que o estes foram contratados por uma um conjunto de empresas privadas, que os funcionários são responsabilidade da empresa, e nada com relação ao Estado. Mas todos sabemos que o Consórcio Maracanã tem o auxilio do governador e do Governo Federal. O governo negará até a morte que tem o envolvimento com a demissão dos trabalhadores, que isso foi uma questão da empresa. Se alegarem isso, podemos questionar o porque do governo não tomar atitudes contra a empresa, pois já que esta feriu um direito constitucional, aplicando multas e indenizações aos homens; caso contrário, não se pronunciarem sobre o fato, indica culpa, indica que estão condizentes com a atitude do grupo. Se este último fato se confirmar, deveríamos nos mobilizar contra um governo que fere (não pela primeira vez) a democracia em que vivemos.

Democracia esta, que podemos fazer uma comparação com uma galeria de arte. Pensemos nos mais belos quadros expostos em uma exposição, Picasso, Van Gogh, Portinari entre outros, todos expostos para que todos possam analisar a beleza de cada quadro. Assim vejo nossa democracia, direitos retratados e falados em alto e bom som para que os "visitantes" possam admirar e contemplar o quão avançado é o sistema democrático brasileiro. Mas, para quem vive a realidade dos "quadros expostos é bem diferente. Uma democracia que obriga o homem a servir ao exército aos 18 anos; que no papel te diz que todos são iguais perante às leis, porém na realidade, o papel moeda faz com que essa igualdade seja jogada no ralo; democracia esta, que como no exemplo citado te garante a liberdade de expressão, mas não te protege caso aconteça alguma coisa; democracia esta que faz com que a oração direito de votar seja acompanhada pela palavra obrigatório, sendo esta última junção de letras uma arma na mão dos políticos, pois quem vai por dever não vai por prazer, e consequentemente, é mais fácil de se iludir e comprar. Em uma democracia, a palavra obrigar e todas as que possam fazer valer o direito da minoria sobre a maioria, não poderiam existir.

Admito, este texto não foi um dos meus melhores, pois escrevo com uma indignação do tamanho do mundo. Escrevo sem parar, vou metralhando as palavras, expondo o que sinto. Desculpem-me.


Leiam: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm



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sábado, 12 de janeiro de 2013

Ultraje a Rigor, fazendo música boa há muito tempo

Hoje, o tema abordado será sobre uma banda nacional pela qual eu tenho muito admiração, digo até que, gosto mais desta do que de bandas clássicas como, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho... não que eu não goste das citadas, mas  Ultraje a Rigor, em minha opinião, é umas das bandas mais impressionantes do cenário do rock brasileiro.

esquerda para direita: Marcos Kleine, Bacalhau, Roger e Mingau
Banda criada em 1980 pelos amigos Roger (Vocal e guitarra), Leonardo Galasso, mas conhecido com "Leôspa" (Bateria), Silvio (baixo) e Edgard Scandurra (guitarra). De início, começaram a tocar em barzinhos e festas, no repertório covers de rock dos anos 60, new wave e punk. Se apresentavam sem um nome. Certo dia, em uma festa onde eles estariam se apresentado, Roger e Leôspa discutiam um nome para a banda. O primeiro sugeriu Ultraje, mas ainda considerava o nome muito punk  para a época. Edgard que estava em outro ambiente da festa , chegou no meio da conversa, e quando foi perguntado por Roger o que achava sobre Ultraje, perguntou sem entender: "Que traje? O traje a rigor?",  pronto, o nome estava feito Ultraje a Rigor. Logo depois disso, Sílvio sairia da banda, sendo substituído por Mauricio Defendi.

O primeiro show com composições próprias ocorreu em 1983, onde participaram do projeto Boca no Trombone do teatro Lira Paulistana em São Paulo. Neste mesmo ano, gravaram seu primeiro compacto, Inútil/Mim quer tocar que só viria a ser lançado em outubro do mesmo ano, por problemas com a Censura imposta pela Ditadura Militar. Edgard que na época tocava tanto no Ultraje quanto no Ira, não estava conseguindo conciliar os dois empregos, optou por ficar com o Ira. Em seu Lugar, foi chamado Carlos Bartolini.

Inútil/Mim quer tocar (1983)
Com esta formação, a banda gravou seu segundo compacto, Eu me amo / Rebeldes sem Causa . A música "Eu me amo" causou certa polêmica na época devido a coincidência de refrões com a música Egotrip da banda Blitz.

Eu me amo / Rebeldes Sem Causa (1984)
O primeiro LP do grupo foi lançado logo depois do compacto, Nós Vamos Invadir sua Praia . Sucesso absoluto, foi o primeiro LP de rock nacional a conseguir discos de ouro e platina. Com este álbum, o Ultraje começou a ganhar destaque nacional.

Nós Vamos Invadir sua Praia (1985)
No início do ano de 1986, lançaram um EP, Liberdade para Marylou . Este projeto recebeu remix de músicas como "Nós vamos invadir sua praia" e Marylou, música que estourou no carnaval do mesmo ano. 

Liberdade para Marylou (1986)
Em 1987, sairia o segundo LP da banda, Sexo! . Durante a gravação deste disco, Carlinhos, que já vinha cogitando a possibilidade de ir morar nos EUA, sai da banda, em seu lugar entra Sergio Serra. Outro sucesso de vendas, quebrando recordes e mais recordes. Este álbum foi lançado em um show 'surpresa' em uma das avenidas mais importantes de São Paulo, a Avenida Paulista, fato que provocou um longo congestionamento na cidade.

Sexo! (1987)
Depois de 4 anos de sucesso absoluto de vendas, o ultraje lança seu terceiro LP, Crescendo (1989). Este disco não obteve o mesmo sucesso que os anteriores, talvez devido ao fim da Censura Oficial que reinava no país. Explica-se, o ano de 1989, foi o fim da Censura imposta antes pelos militares, depois pelo governo brasileiro. Aproveitando este fato, e com um intuito de "protesto da vitória", o Ultraje a Rigor fez músicas para o álbum com temas polêmicos, como adultério e temas picantes, tendo ainda a música Filho da Puta. Esta que não podia mais ser barrada pela censura, foi barrada pela censura da mídia. As rádios e emissoras de TV não queriam ter a imagem de dar incentivo a músicas com esse palavreado. Comentário rápido: naquele tempo tanto pudor com música, hoje toca-se funk, mulher fica com bunda de fora na TV e as emissoras estão cagando né?! Enfim, voltando.....

Crescendo (1989)
Em 1990, a banda volta as origens, lançam um disco de covers, Por quê Ultraje a Rigor. Álbum repleto de covers. Mauricio sairia da banda para ser substituído provisoriamente por Andria Busic, este logo substituído por Oswaldo Fagniani. Roger, percebe que o Ultraje não estava sendo levado tão a sério por seus companheiros, cada um deles estavam pensando em outros projetos próprios. Em uma reunião, ele como vocalista e líder da banda conversa com todos e entram em comum acordo para que o Roger procurasse outros membros para a banda.

Por quê Ultraje a Rigor (1990)
Roger vai à busca de novos integrantes, procurava em barzinhos e em shows de bandas iniciantes, até que um dia encontra o baterista Flávio Suete, este que indica para o baixo seu companheiro Serginho Petroni, Juntos os três, fazem audiências para encontrar um guitarrista para a banda, fazendo pedidos até em rádios. Depois de meses de procura, encontram Heraldo Paarmann. 

O relacionamento da banda com a gravadora não era uma das melhores, esta não dava apoio a novos projetos que a banda tinha em mente. Até que em 1992, decidem e gravam de maneira independente a música Ah, seu eu fosse homem. Por conta própria, o Ultraje vai as rádios e entrega cópias da gravação. Não demorou muito para que a música fosse umas das mais tocadas nas rádios do Brasil. Este fato, fez com que a produtora, em 1993 lançasse o novo projeto da banda, Ó!, o sexto LP do grupo.

Ó! (1993)
O Ultraje voltaria a renascer em 1999. Com a saída de Serginho do baixo, Mingau é chamado para o grupo. Cansado da última gravadora, o Ultraje assina com a "Deckdisc / Abril Music" para lançar o CD 18 anos sem tirar!. O sucesso caiu no gosto dos fãs e da mídia, fazendo com que a banda ganhasse o disco de ouro, por ter mais de 100.000 de cópias vendidas.

18 Anos Sem Tirar!
Em maio de 2002 acontece um raxa no grupo. Flávio e Heraldo estavam se distanciando do perfil musical que Roger e Mingau queria para a banda. Os dois primeiros resolvem sair da banda para evitar atritos maiores, para seus respectivos postos foram chamados Sérgio Serra (que adorou retornar ao grupo) e Marco Aurélio mas conhecido como "Bacalhau". Banda recomposta. Em agosto do mesmo ano lançam Os Invisíveis, CD que tem a música Domingo eu Vou Para a Praia, sucesso garantido. No dia do lançamento, esta música foi a mais tocada nas rádios de todo o país.

Os Invisíveis (2002)
Em 2005, lança o Acústico MTV em CD e DVD, muito bem aceito por fãs e críticos. Este acústico foi considerado o mais roqueiro de todos, logo atingiu as marcas de CD e DVD de ouro.

Acústico MTV (2005)
Em 2009, Sergio Serra sai da banda, em seu lugar é chamado Marcos Kleine. A atual formação da banda é: Roger, Mingau, Bacalhau e Kleine.

Em 2010, a banda lança sua biografia Nós Vamos Invadir Sua Praia, escrita pela jornalista Andréa Ascenção.

Nós Vamos invadir sua praia (biografia)
Em 2011 a banda é convidada a fazer parte do programa Agora é Tarde, com o humorista Danilo Gentili. Combinação perfeita, uma excelente banda tocando em um excelente programa.



Em 2012 a banda lança junto com os Raimundos o CD, O Embate do Século: Ultraje a Rigor X Raimundos. CD este onde as das bandas tocavam as músicas uma das outras.

O Embate do Século: Ultraje a Rigor vs Raimundos
Fiquem com os clássicos dessa banda:









fontes: http://www.ultraje.com/
http://www.anos80.com.br/antenna/ultraje_a_rigor.html
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

The Clash, o punk mais sútil

Para o post de hoje resolvi escrever sobre uma banda que estava ouvindo pela manhã. Não sou muito de escutar o Punk Rock, conheço poucas bandas.... na verdade apenas duas: Sex Pistols e a banda abordada hoje The Clash. E também não conheço muito sobre elas, escuto porque achei um som muito bom. (Quem conhecer bandas do estilo, poste nos comentários para que eu e outras pessoas que também não conheçam passem a conhecer).

Se você é daqueles que canta a música Should I Stay or Should I Go toda vez que o Capital Inicial toca, mas nem sabe de quem realmente é a música, acho que este post irá te ajudar um pouco.

The Clash

  • História
Formada originalmente em 1976 por Mick Jones (Guitarrista), Keith Lavene (Guitarrista), Paul Simonon (baixo e vocal), Terry Chimes (bateria) e Joe Strummer (vocal e guitarra). De início, a banda era chamada de London SS, porém o empresário da banda Bernie Rhodes sugeriu que mudassem o nome para algo que chamasse a atenção da mídia e do grande público, a partir daí, passaram a se chamar The Clash.

O primeiro disco a ser lançado foi o The Clash (1977), foi produzido pela CBS Records. Este, ainda contava com o então baterista, Terry Chimes, logo em seguida, foi substituído por Nick Headon.

The Clash (1977)

O segundo LP da banda que deu à ela uma notoriedade mais internacional (visado mais pelo EUA), Give' Em Enough Rope, fez com que os britânicos entrassem em turnê pela América.

Give' Em Enough Rope (1978)
O talento da banda é algo sem limites, isto é comprovado no seu terceiro álbum, London Calling (considerado pelos críticos um de álbuns de rock mais influentes de todos os tempos), o disco com o maior sucesso comercial do grupo. O álbum, teve um certa influência da música americana (rock n' roll e blues) e também do pop e do reggae, mas sem perder o estilo principal.

London Calling (1979)
Logo em seguida do London Calling, foi lançado o quarto LP da banda (triplo por sinal), o Sandinista! (1980). A mistura musical da banda continuava a aumentar. Neste álbum foram acrescentadas instrumentos de sopro e certos aspectos de música eletrônica. Este álbum criou uma balança na fama do grupo, enquanto ela crescia a nível internacional, sua popularidade na Inglaterra caía.

Sandinista! (1980)
O quarto álbum da banda foi marcado por sua gravação ter sido feita com o baterista original da banda, que voltava depois da demissão de Nick Headon por problemas com drogas. Combat Rock apresentou ao mundo sucessos como Rock the Casbah e Should I Stay or Should I Go?, mas também pode ser considerado o início do declínio da banda. Com este disco, fizeram a turnê junto com a banda The Who, fazendo a abertura para a banda. Não fizeram muito sucesso, fazendo atém mesmo um show em meio a vaias ininterruptas.

Combat Rock (1982)
O último, e mais criticado álbum da banda foi Cut the Crap, este um fiasco tanto para os fãs como para os críticos. Este disco não contou com a presença de Chimes e Jones, para preencher seus lugares foram chamados Pete Howard (baterista) e os guitarristas Vince White e Nick Sheppard. Depois do disco, Joe Strummer decidiu seguir seus ex-companheiros e pois fim oficialmente a banda.  

Cut the Crap (1985)

  • Política, música e responsabilidade social
The Clash é considerado como banda pioneira em fazer música com incentivação a política radical, porém contra ao anarquismo. Os "bagunceiros pensantes", como eram conhecidos lutavam contra a monarquia e a aristocracia, assim como outras bandas punk's da época. Porém, não ficaram somente neste movimento, se juntaram a todos os movimentos de libertação da época, como a Liga Anti-Nazista. 

Músicas sobre o apoio contra o preconceito contra negros (White Riot), contra o tédio na capital britânica (London Burning) era o que a população jovem londrina precisava para enfrentar a era de Margareth Thatcher no poder.

A banda não ficou engajada apenas em causas londrinas, a música Washington Bullets, fala das ações militares ao redor do mundo, já The Call-Up era uma reflexão sobre a política de alistamento em países.










e infelizmente tive que procurar certas coisas nesse link, digo infelizmente porque não gosto do site, é muito superficial, mas como não achei outros, http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Clash
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

BB, o King do Blues

Como o blog não aborda somente o Rock N' Roll, e tem como objetivo de falar de música boa, hoje escolhi abordar sobre um estilo que gosto muito: o Blues.

E não há como falar de Blues, sem falar de BB King, como o próprio nome já diz, o rei.

"Quando eu canto, estou tocando em minha mente, na ora que paro de cantar com minha boca , eu canto com a Lucile"
Nascido em 16 de setembro de 1925 na cidade de Itta Bena, Mississippi, Riley Ben King revoluciona a música desde 1940, quando começou a gravar suas músicas. Desta época pra cá, foram mais de 50 álbuns produzidos, muito shows e é claro, milhares de fãs.

Quando era jovem, para buscar uns trocados para si, praticava e demostrava o seu talento para todos que passassem na rua durante o dia, e a noite tocava em clubes da cidade.Diz a lenda, que certa vez conseguiu tocar em 4 cidades diferentes mesma noite.

Em 1947, em busca de coisas melhores que tocar nas ruas da cidade, partiu rumo à Memphis, Tennessee. Memphis era conhecida por portar todos os tipos de música afro-americana e por os maiores artistas do sul do país terem vindo de lá. BB King ficou hospedado com seu primo Bukka White, este que teve grande influência musical na vida do cantor. Bukka White, naquele tempo, era cantor profissional, e considerados por muito como um dos cantores com mais prestígio do cenário da década de 40.

Bukka White 
A primeira grande oportunidade de BB aconteceu em 1948, quando este se apresentou no programa da rádio KWEM. Depois disso, fez um spot, chamado "King's Sport" que durava cerca de 10 minutos na rádio WDIA. Este spot fez tanto sucesso que que o tempo de duração foi estendido e passou a se chamar "Sepia Swing Clube". O sucesso foi crescendo, até que chegou a um ponto em que Ryley Ben King precisava de um nome mais apropriado à rádio. De início foi apelidado como "Beale Blues Boy" , logo foi abreviado para "Blues Boy King" , e por fim BB King.

Depois de seu primeiro hit, Three O'Clock Blues, o sucesso veio a BB King assim como a formação de uma onda no mar, de forma natural. Sua fama não se contia mais a Memphis, sendo assim, sua carreira nacional começou a se formar. King fazia mais de 200 shows por ano, sendo no ano de 1956 o seu recorde: tocou incríveis 342 shows em um ano! Tendo apenas 23 dias de "folga".

Se você é um desses que acha que o Slash é o melhor guitarrista do mundo, ou que apenas o que interessa ouvir é o rock e suas ramificações. Escute BB King e reveja seus conceitos. Eric Clapton já disse que King é sua inspiração musical; os Rolling Stones,  em 1969, escolheram BB para abrir 18 de seu show; o U2 quis a participação do rei no álbum Rattle e Hum; Jimi Hendrix o considerava o melhor guitarrista do mundo; em uma entrevista, John Lennon respondeu que sua maior ambição musical era toca com BB King.... Resumindo, King is the King! 

  • A paixão por Lucille 
Em 1950, BB King se apresentava num salão de dança em Twist, Arkansas. Era inverno na época, e um hábito muito comum era ascender um barril cheio de combustível no meio do salão para aquecer o ambiente. Durante o show, aconteceu uma briga entre dois homens, estes incontroláveis em sem saber onde pisavam, esbarraram no barril, fazendo-o virar. O salão virou um caos, pessoas começaram a correr para fugir do incêndio, o Rei já estava fazendo o mesmo, até que se lembrou que tinha esquecido sua guitarra, não hesitou. Entrou no prédio em chamas, arriscando sua própria vida para pegar seu instrumento de tanto apreço. Mas tarde, descobriu o motivo da briga entre os presentes, a briga aconteceu devido a uma mulher cujo nome era Lucille. Deste dia em diante, BB King passou a chamar todas suas guitarras de Lucille, para sempre se lembrar em nunca fazer algo de louco por causa de uma mulher.

Anos mais tarde, Lucille ganhou uma música: (a minha preferida por sinal)


(Caso a legenda não esteja aparecendo, é só ativar!)

A seguir, umas da muitas músicas do rei:







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